Sobre finanças pessoais

Tá aí um assunto que adoro estudar e falar sobre, mas que geralmente é um tabu entre as pessoas: finanças pessoais.

Eu sou do tipo de pessoa que adoro fazer uma planilha, acompanhar de perto cada gasto e ver a minha conta bancária crescendo cada vez mais, mesmo que seja aos poucos. Tive sorte de ter pais que tem uma relação saudável com o dinheiro e que não davam um passo maior do que perna, portanto, não vi eles sofrendo para pagar dívidas ou ostentando alguma coisa apenas por status.

Obviamente que o comportamento deles moldou o meu com relação ao dinheiro e agradeço por ter sempre tido uma relação saudável com o dinheiro. No entanto, muito se falava em poupar, mas pouco se falava em investir. Eu só fui descobrir a possibilidade de poder fazer isso com pouco dinheiro e de uma forma mais segura depois dos meus vintes anos, assistindo à Natália Arcuri no YouTube. Antes, eu só achava que podia investir na bolsa de valores, sempre correndo aquele risco de perder tudo.

Também tive sorte de fazer estágio em uma empresa que pagava muito bem durante o período da faculdade e de poder morar com os meus pais durante todo o tempo que morei no Brasil, podendo guardar a maior parte do meu dinheiro e gastá-lo apenas comigo, tendo assim, formado uma reserva de emergência antes mesmo de eu saber o que era uma.

Mas, mesmo com todos esses privilégios, eu já tinha alguns comportamentos que me ajudaram a gerir melhor o meu dinheiro e aqui estão eles:

1. Sempre que o salário caia na minha conta, a maior parte dele ia para a poupança. Sim, eu comecei com a poupança antes de me aventurar no Tesouro Direto e CDB, mas a disciplina que criei a partir deste hábito tem me acompanhado desde então. Todo começo de mês já separo o que eu vou investir (que foi definido anteriormente com relação ao meu custo de vida e metas futuras) e não mexo mais nesse dinheiro. Dessa forma, ajudo os juros compostos a trabalharem ao meu favor e tenho certeza de que a minha eu do futuro irá me agradecer imensamente!

2. Deixei de pagar a taxa de manutenção do banco. Sabe aquele papo de que só de ter uma conta você já paga taxas? Pois bem, era o meu caso. Assim que descobri que eu poderia ter uma conta de serviços básicos, não hesitei em ir ao banco e pedir para fazer essa alteração, afinal de contas, eu já fazia tudo online e mal usava todas as possibilidades que o meu banco fornecia.

3. E por fazer tudo online, criei conta em bancos onlines logo que começaram a surgir e se popularizar, nos quais eu não precisava pagar nada para criar a conta e mantê-la, podendo resolver tudo através do meu celular. Isso, sim, foi uma mudança positiva na minha vida financeira, pois deixou tudo mais prático e acessível, sem letras miúdas escondendo possíveis taxas de mim.

4. Comecei a maratonar canais de finanças que falavam de uma maneira fácil e simplificada sobre investimentos e tomei coragem de abrir a conta em uma corretora. Depois do primeiro investimento feito no Tesouro Direto com um pouco de medo, o resto foi só felicidade! A partir do momento que comecei a entender como funcionava na prática e que vi o meu dinheiro crescendo, sabia que não havia mais volta para mim.

Hoje em dia, procuro diversificar de onde busco informações sobre finanças, mas há vários grupos no Reddit sobre o assunto que ajudam demais a entender alguns aspectos, mas também adoro o canal do Primo Pobre, os webinars do Female Invest e, recentemente, fiquei viciada no podcast Talvez você deva falar sobre dinheiro.

A verdade é que, usada da maneira correta, o dinheiro nos traz mais coisas boas do que ruins e, mais do que isso, nos dá a liberdade de escolha. E isso é algo que eu valorizo demais, principalmente depois que passei a morar fora do Brasil!

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