Sobre fazer as coisas fáceis primeiro

Minha mãe sempre me ensinou a fazer as coisas mais difíceis primeiro — podendo elas serem as mais chatas, mais trabalhosas, mais irritantes — pois, dessa forma, eu já eliminaria o grande problema primeiro e, depois, teria o restante do tempo para fazer coisas que eu queria ou gostaria de fazer.


Concordo com ela nesse aspecto e busco aplicar isso na rotina do dia a dia: gosto de resolver tudo na segunda-feira, já deixo tudo organizado no dia anterior, cozinho e deixo a comida saudável congelada e por aí vai. No entanto, no meu trabalho, faço o inverso: prefiro realizar as tarefas mais fáceis primeiro, pois começo o dia com menor carga de trabalho, pois elimino as tarefas mais simples rapidamente, focando apenas nas mais difíceis e requerem mais tempo ou atenção.

Assim, consigo colocar tudo em dia, já que começo o dia sentindo que já fiz várias coisas, mesmo que sejam pequenas; consigo mensurar o quanto de trabalho terei nas próximas horas e por onde devo priorizar o trabalho restante e, se há a necessidade de pedir ajuda ou de escalonar algum problema, consigo um retorno por parte da equipe o mais rápido possível.

Caso fizesse o oposto no trabalho, o tempo passaria e eu sentiria que não havia saído do lugar, o que me deixaria mal comigo mesma, apesar de que, uma vez terminada a parte difícil, seria mais fácil gerenciar o resto. 

No final das contas, a parte chata e difícil sempre irá existir e você terá que lidar com elas mais cedo ou mais tarde. No entanto, acredito que não haja uma maneira certa para abordar todos os casos e cabe a você entender o que funciona melhor em cada situação já que só você sabe da sua realidade e qual é a melhor estratégia para lidar com elas.

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